o 8º Dia das Mães

O domingo vai ser difícil, já é o 8º dia das mães longe da Dona Ireninha que me olha lá de cima e confesso que tento fugir ao máximo dessa data comemorativa, pelo menos até eu ser mãe e preencher um pouquinho esse vazio, mas esse ano, ao invés de chorar como há dias atras, resolvi escrever aqui, pedindo licença nesse cantinho, pra dar parabéns à todas as mamães que conheci, a todas as mamãe que me acompanham por aqui, pegando dicas de como se amar mais, como ficar mais bonitas... 

{ Minha mãe foi guerreira desde que me conheço por gente, teve chagas e colocou marcapasso aos 35 anos e nunca parou de trabalhar, nessa época eu tinha 03 e ela era vendedora do Círculo do livro, me carregava no carrinho, porque só queria a presença dela, eu nunca queria ficar com o meu pai, sempre fui toda ela ... 

Fiquei órfã de pai aos 5, não foi uma infância muito fácil com psicólogos, ela era a único presença, o único colo que realmente preenchia tudo, que bastava para minha vida. Me tornei vegetariana ainda pequena, depois descobri que tomava sopas com caldo de carne e era ela só tentando, de algum jeito, me manter saudável
Eu era difícil e ela era AMOR.

Ela me ensinou a amar moda, quando comprávamos roupas e nos embonecávamos em casa, quando eu era pequena, ela me fazia maquiagem de mentirinha, com as pontas do dedo antes de eu dormir e era tão bom, claro que me ensinou a usar demaquilante com a maquiagem de verdade, ela era vaidosa! Minha mãe me ensinou  a amar música, a ver como as melodias mechem com o sentimento da gente, quando se emocionava comigo nos corais da igreja católica, s nas músicas que cantarolava pela casa.
Me ensinou também, a amar a dança " Ah! como ela amava dançar!!!" e me aplaudiu no Ballet, por tantos anos me ensinando a ser forte, mesmo sendo uma criança muito dependente dela, que fazia de tudo para me ver feliz.


E mesmo com todas as dificuldades, ela conseguiu ser a família mais completa que já sonhei em ter, era mãe, pai, amiga, confidente, protetora e uma pessoa linda de verdade. A D. Irene, Tia Ilene, a Tia Lena, era conhecida por bondade e alegria, por onde ia, quem acompanhou sua vida, quem convivei com ela sabe disso.
A tia preferida, a vizinha mais querida e mesmo quando se foi ainda continuou a me ensinar, a correr atras, me fez ser mais humilde, determinada, verdadeira. Continuou sendo mãe, continua a me intuir coisas boas e ainda é o meu mais lindo modelo de mulher, o maior presente da minha vida! }


Então se você é mamãe, um super obrigada pelo carinho em me seguir, por se identificar e me querer bem e principalmente, obrigada às mamães que não são minhas, mas que são, para seus filhos, o que a minha mãe foi pra mim♥

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